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O mercado está acostumado ao básico dentro do marketing digital com a execução de tarefas operacionais, como por exemplo a produção de posts em blogs e redes sociais, anúncios, sites, landing pages e e-mails.
Quem já está um passo a frente, ou seja, as empresas mais inovadoras, aquelas que estão avançando mais rápido frente a transformação digital e que estão crescendo de forma acelerada, já sabe faz tempo, que o problema vai muito além da execução.
Para crescer, é preciso planejar, avaliar todo o cenário do negócio, conhecer bem o mercado e concorrência, dominar os seus dados, ter clareza sobre a disponibilidade e utilização dos recursos. Somente após tudo isso claro, virá a execução. Afinal, um grande time não entra em campo sem a escalação ideal, o plano claro de jogo e as jogadas bem ensaiadas. Quem quer ganhar, precisa planejar e saber executar.
Como desenvolver um planejamento de marketing consistente, sustentar o discurso mercadológico nos canais de comunicação, a interação com as personas e unificar a abordagem comercial com base em pilares fracos? Não tem como.
Foi aí que nasceu o método Wanna be, ele foi a forma como encontramos para conseguir fazer diferente, para ir além da execução básica de estratégias de marketing digital e inbound marketing.
Utilizamos no material que você verá a seguir, algumas imagens de projetos desenvolvidos pela Clint e servem apenas como ilustração, podendo o conteúdo estratégico das telas ter sofrido alterações para preservar o sigilo das informações das empresas.
O foco do Wanna Be precisa ser pautado no propósito da marca e na jornada do comprador. Como fazer com que o cliente interaja com a empresa de forma com que tenha interesse no produto/serviço? A experiência do usuário precisa ser incrível e você precisa ter controle total sobre ela.
Para que a jornada do seu cliente seja épica, será necessário aplicação de diversas ferramentas, análises e automação de algumas ações. O caminho que você provavelmente irá percorrer será:
Um Wanna Be completo aborda todos os pontos-chaves que você acabou de ver e é isso que nós vamos abordar a seguir. A ideia é que a partir deste material, você possa criar o Wanna be da sua marca, um documento ou uma apresentação que irá ajudar a direcionar o trabalho do time de marketing e fazer o alinhamento com o time de vendas.
A divisão dos capítulos no documento de apresentação do Wanna be não segue esta regra de três, até porque não há uma fórmula única e específica de organizá-los. Fique livre para adaptar o escopo e capitulação a partir da necessidade e particularidades da sua empresa ou do projeto que você está participando.
Por ser um grande guia tanto para o time operacional de inbound marketing quanto para o alinhamento com outros setores (principalmente o comercial), o ideal é que o Wanna Be seja desenvolvido por uma equipe multidisciplinar com olhar treinado para as mais diversas áreas.
Uma lição que o próprio mercado trouxe para as empresas é que um setor só não faz verão. Os resultados surgem muito mais rápido quando todo organismo funciona em sincronia como uma poderosa engrenagem capaz de gerar grandes resultados.
Com base no objetivo do projeto, elenque os pontos de investigação necessários para realizar uma análise profunda e defina os processos que deverão ser percorridos para isto.
Orientação dos caminhos que você provavelmente irá percorrer para construção do seu Wanna be
Percorrer estes passos tornará você apto para estruturar o posicionamento e a identidade visual da marca, identificar o perfil do cliente ideal e as oportunidades existentes no cenário digital, bem como planejar as formas de atração e conversão dos leads gerados em vendas.
Lembrando que é fundamental que cada integrante do projeto, independente da sua expertise maior, tenha total interesse e responsabilidade em compreender e analisar o projeto como um todo. Só assim, você terá uma entrega conectada em todos os seus pontos, que faça sentido do início ao fim.
A pré-imersão é o momento para realizar um estudo prévio do cenário atual da empresa a fim de utilizá-lo como guia para preparar a imersão, otimizando-a ao máximo.
Tenha claro qual o objetivo das respostas que serão compiladas:
Escolha as perguntas certas e se questione "quem são as pessoas certas para respondê-las dentro da empresa?".
Nunca é demais lembrar: não utilize modelos engessados! Cada empresa é única e, às vezes, um bom questionamento para uma é ineficiente para outra. Você pode e deve ter um modelo base para se amparar, mas adapte à realidade do negócio.
Seja claro e objetivo na elaboração das perguntas e não exagere na quantidade. Quanto mais extenso for o questionário, mais chances de as respostas serem vagas e não cumprirem o objetivo desejado.
Ou seja, antes de formular suas perguntas faça uma lista das informações essenciais que você ou a sua equipe precisará para estruturar os três itens acima (temos sugestões de perguntas-chaves mais abaixo). Com a pesquisa pronta, tenha o feeling de identificar qual o melhor modelo a ser aplicado: conversa informal via telefone ou formulário online.
Não esqueça de dar uma breve stalkeada na presença digital dos concorrentes também.
A partir do que foi observado, planeje a imersão, você precisa estar apto para avaliar quais os principais pontos a serem discutidos.
Planeje como será o dia da imersão com perguntas-chave que não podem ser esquecidas. Isso irá não só otimizar as conversas com diretoria e setores, como irá tornar a imersão o mais focada possível no levantamento de informações de fatos relevantes para o crescimento do negócio. Abaixo alguns exemplos de perguntas-chave que você pode utilizar durante a imersão.
Empresa:
Persona:
Marketing:
Vendas:
A imersão é um momento "sanguessuga", onde se tem a oportunidade de extrair o maior número de informações relevantes do negócio. Prepare-se e organize-se para isso.
Nas fotos abaixo, parte da equipe da Clint em imersão para a construção do Wanna Be para os clientes Carmen Steffens e Lenovo.
Orientação dos caminhos que você provavelmente irá percorrer para realização da sua imersão.
Se o projeto vai ser implantado numa empresa que não é sua, aproveite o horário de almoço e breaks para, em conversas informais, estreitar o relacionamento com os envolvidos e sentir quais as suas reais expectativas com o projeto.
Tudo deve ser documentado. Por mais atentos que você esteja às informações recebidas, nenhuma cabeça é um HD tão poderoso que possa recordar todos os detalhes. E, acredite, um simples detalhe muitas vezes é o que irá mudar o rumo de toda estratégia.
Agora que você finalizou a imersão, chegou a hora de colocar a mão na massa e começar a construir o seu Wanna be. A primeira coisa que você deve fazer após a imersão é avaliar, discutir e planejar:
Para que haja uma organização mínima, mesmo que uma tarefa seja executada por muitas mãos, é necessário definir quem será o responsável por ela.
Algumas demandas serão executadas simultaneamente, mas outras são pré-requisitos para as demais, ou seja, elas precisam ser entregues em tempo hábil e validadas pelos responsáveis antes de serem utilizadas como base para o desenvolvimento de outras.
Lembra que falamos sobre a importância de desenvolver um planejamento de marketing consistente, sustentar o discurso mercadológico nos canais de comunicação, a interação com as personas e unificar a abordagem comercial com base em pilares fortes? Pois então, devemos começar a construção do Wanna be pelo branding e posicionamento da marca.
Ferramentas de conceituação são recursos essenciais para a gestão do valor intangível de uma marca e como ela é vista e recebida pelo mercado-alvo, de modo a conquistar sua preferência. Portanto, a estruturação de um posicionamento forte e coerente emprega sentido a cada estratégia desenvolvida e consistência às suas execuções.
O desenvolvimento do Golden Circle dará sentido à existência da marca.
Importância: Serve de motivação para os colaboradores e diferenciação no mercado, uma vez que, propicia transformação na vida das pessoas ou deixa um legado para o mundo, despertando a empatia do target.
Três círculos concêntricos que representam cada um uma pergunta: “Por quê?”, “Como?” e “O que?”
Quando o consumidor começou a valorizar empresas com propósitos, houve uma grande confusão e desvio da maneira como o mercado lidou com isso. Muitas empresas desenvolveram seus propósitos com fim totalmente mercadológico, para venderem melhor. Muitas ainda o fazem desta maneira. Mas quando Simon Sinek falou sobre a importância de negócios que iniciam a partir do “Why”, estava se referindo a negócios não serem criados apenas para fins lucrativos.
O “por quê” de uma empresa não muda. Já o “como” e “o que” podem variar ao longo dos anos. Se uma empresa perceber que não está atingindo o seu propósito, ela pode perfeitamente modificar, aperfeiçoar ou incluir novos produtos e frentes de atuação.
Desenhe o Golden Circle da marca e adicione isso dentro da sua apresentação, essa é a primeira entrega na construção do seu Wanna be.
O marketing baseado em arquétipos surgiu como uma nova opção para as empresas saírem das teorias tradicionais e entenderem mais a fundo o significado das marcas.
Em algumas marcas é bem fácil identificar os arquétipos. A Coca-Cola, por exemplo, utiliza o arquétipo inocente, já a Pepsi o bobo da corte e a Harley Davidson o fora da lei.
Chegou a hora de você identificar o(s) arquétipo(s) da marca, para isso:
Utilize como fonte de pesquisa para definição do arquétipo, o livro “O Herói e o Fora-da-lei” de Margaret Mark e Carol Pearson.
Por oferecer experiência e sentido intangíveis, a base arquétipa produz neurotransmissores e hormônios que fazem a intermediação do consumidor, observe o quadro a seguir.
Sugestões de leitura complementar:
A Brand Voice é uma extensão da Brand Persona, quando você irá definir o estilo de discurso, linguagens e mensagens utilizadas, dando forma ao tom de voz que a marca deverá ecoar.
Importância: Facilita e orienta o trabalho dos redatores. Unifica a mensagem, padronizando todos os canais de contato, independente de quem estiver “falando” pela marca.
Monte um quadro com 4 colunas para cada uma delas.
Na primeira coluna, inclua a característica e na segunda, uma breve descrição referente a que ela representa; o que justifica a sua escolha.
Na terceira coluna, defina os “do’s”: o que fazer para firmar o tom de voz.
E na terceira coluna, defina os “dont’s”, ou seja, o que não representa de forma alguma o tom de voz.
Confira abaixo um exemplo prático. Agregue a sua entrega desenvolvendo formas de aplicação da brand voice, tornando mais clara a visualização do tom de voz da marca na prática.
Faça uma aplicação de “do” e uma de “don’t” para cada característica e dê preferência por utilizar modelos diferentes, por exemplo: uma CTA, um corpo de e-mail, um post no facebook, etc. Quais são as boas práticas? E as ruins? Deixe isso bem claro na sua apresentação do Wanna be.
Desenvolvida pela Unilever, a Brand Key nada mais é do que um processo de “revelação” das marcas.
Importância: Os estágios entendidos pelo grupo como essenciais para criar a chave de percepção capaz de guiar e consolidar qualquer marca.
Confira abaixo a aplicação do Brand Key para uma marca que oferece óculos para comunidades carentes.
Sugestões de leitura complementar:
O Canvas da Proposta de Valor é uma extensão complementar do Canvas de Modelo de Negócio, focado na tangibilização do valor das marcas.
Importância: Aprofundar o entendimento do valor intangível entregue e auxiliar planejamentos estratégicos com base na diferenciação única das marcas.
Risque e rabisque os 6 blocos principais do Canvas de modo a criar uma visualização macro. No lado direito, utilize a perspectiva dos clientes extraída da pesquisa externa como base para suas anotações.
No lado esquerdo, defina como produtos/serviços criam ganhos além das dores dos clientes , conferindo valores emocionais e sociais além de suas expectativas.
Evolua a partir do propósito, dos significados da base arquétipa, do DNA identificado, dos benefícios emocionais e dos reasons to believe. Tenha essas entregas como requisitos para desenvolver com maestria e coerência esta etapa.
Sugestões de leitura complementar
A pirâmide de diferenciação é uma ferramenta simples, que tem como foco apontar de forma visual quais os principais diferenciais da empresa com relação a concorrência.
O principal diferencial da empresa é o seu produto ou serviço? A empresa oferece algo que ninguém ou poucos entregam?
Ou será que o principal diferencial é a sua excelência operacional e por isso, consegue praticar os menores preços? A empresa possui o menor valor do mercado para um determinado produto ou serviço?
Ou ainda, será o que o principal diferencial da empresa é o relacionamento? O seu atendimento é tão bom a ponto dos clientes estarem dispostos a pagar preços mais altos por produtos/serviços que encontrariam em outros lugares?
Coloque no topo aquilo que mais destaca a empresa com relação a concorrência e na base, aquilo que menos destaca.
A pirâmide de ressonância da marca (Brand Equity) busca por concepções de valores adicionais à sua percepção.
Importância: Identificação interna e reconhecimento externo da marca como forma de mapeamento entre oferta e entrega, a fim de compreender se o ativo intangível é o mesmo e percebido em ambos cenários.
Não há como desenvolver a pirâmide sem o feedback de colaboradores e clientes.
Esta ferramenta irá ajudar você a identificar se a proposta de valor definida no Canvas já se firma de alguma maneira ou se terá um caminho bem diferente a ser percorrido pela frente. São insights ricos que ajudarão a estruturar as ações estratégicas.
Sugestões de leitura complementar:
Com os direcionais recebidos anteriormente, você já tem os caminhos necessários e ideias para desenvolver as ferramentas de conceituação correspondentes ao Posicionamento dentro do seu Wanna be.
Esperamos que você e os envolvidos no projeto se interessem em consumir os vídeos e as leituras complementares. Os materiais foram selecionadas de modo a sanar eventuais dúvidas que imaginamos que possam surgir.
Todas as ferramentas desenvolvidas e trabalhadas para a marca até aqui, devem ser expostas dentro da sua apresentação do Wanna be, elas representam a primeira parte do projeto.
Você deve fazer uma análise profunda do site da empresa para saber se ele está transmitindo aquilo que foi identificado durante a construção e/ou organização do posicionamento da marca.
Se necessário, deverá ser realizado a construção de um novo site. Explore a usabilidade, o storytelling e os pontos de conversão.
A próxima etapa é correspondente ao impulsionamento da empresa no mercado e aborda questões estratégicas como:
Chegou a hora de focar em detalhes e ferramentas que farão a diferença ao usar o ambiente digital para impulsionar a empresa no mercado.
Importância: A análise minuciosa da base de clientes e a integração das informações extraídas, trará uma visão mais abrangente do negócio para toda a equipe, permitindo gerar uma previsibilidade das ações desenhadas adiante.
Orientação dos caminhos que você provavelmente irá percorrer:
Abaixo alguns exemplos para você se inspirar e apresentar o estudo da base de clientes de forma bem visual, isso facilita bastante a leitura das informações.
Com os dados em mãos faça um levantamento do potencial de mercado, você pode utilizar o método abaixo.
TAM, SAM e SOM são acrônimos em inglês que podem representar diferentes segmentos de um mercado.
Veja um exemplo a seguir:
O perfil ideal de cliente orienta a construção das personas e as definições de campanhas com foco na atração de leads e oportunidades de negócios. Depois de fazer uma análise da base de clientes, entender o potencial de mercado e a opinião da liderança sobre os melhores clientes, chegou a hora de colocar isso na parede, estampado para todos verem.
Veja alguns exemplos de como fazer isso para a sua empresa:
Caso a empresa em questão não possua uma base de clientes para análise, a dica de leitura complementar apresenta alguns caminhos que irão ajudar na definição do ICP.
Sugestão de leitura complementar:
A Brand Persona será a representação atual do(s) arquétipo(s), traduzida para o momento e cenário no qual a marca está inserida, criando uma personalidade única. O desenvolvimento de um personagem humaniza a marca, aproximando-a do público. Além de transferir consistência, significado e história à sua comunicação.
A construção de personas é fundamental para que conheçamos bem com quem vamos falar. Aliando o perfil do consumidor à brand voice, a produção de conteúdo se torna ainda mais qualificada e eficiente.
Havendo pesquisa interna de percepção de marca, não esqueça de utilizar os dados compilados para auxiliar a construção das Persona.
Orientação dos caminhos que provavelmente você irá percorrer:
Existem vários templates diferentes na web para montar a buyer persona. O passo a passo acima, corresponde à melhor maneira que a equipe responsável pela construção do método Wanna Be da Clint, encontrou para desenhar as suas e guiar o restante do trabalho. É válido que cada empresa encontre o seu próprio modo de desenhar, unificando modelos, eliminando tópicos e criando novos caminhos. O importante é adaptar o formato para o que você acredita de fato que faça a diferença. E, muitas vezes, ele pode variar de empresa para empresa.
Lembrando que não há um número específico de dores, varia bastante de persona para persona, ou seja, não se limite. Quanto mais dores reais você encontrar, mais fácil será guiá-la na jornada de compra.
A etapa 12 “Como provar valor?” auxilia muita a escolha de conteúdo para os fluxos de nutrição e a abordagem comercial.
A seguir alguns exemplos práticos para você se inspirar e criar as suas personas.
Sugestões de leitura complementar:
Como encontrar o seu perfil ideal de cliente? Como atrair essa galera pra dentro do seu negócio?
Você precisa começar refletindo sobre os canais e o custo para aquisição em cada um deles, quanto mais fácil e barato, melhor.
Dentro da rede de contatos e clientes da empresa, é possível estimular a indicação de mais clientes? Se sim, como isso pode ser estimulado? É possível criar um programa com benefícios por indicações?
Os potenciais clientes estão pesquisando por algo no Google? Se sim, o que estão pesquisando? Qual o custo para aparecer nos primeiros resultados via Google Ads? E qual a dificuldade para aparecer nos primeiros resultados orgânicos? Mais para baixo falamos bastante sobre palavras-chave relevantes para o negócio e a importância delas no crescimento do negócio.
Se o potencial cair no site da empresa, ele vai encontrar o que procura? Vai se convencer que deve conversar com você sobre as suas necessidades? O site atual da empresa está redondo de acordo com o posicionamento identificado ou é preciso ajustes ou ainda a construção de um novo?
O potencial cliente está no Instagram, Facebook, ou Youtube? Que tipo de conteúdo ele consome? Como entregar anúncios que façam sentido para ele e que possam despertar o seu interesse?
Existem associações empresariais que podem abrir portas para a empresa com o seu potencial cliente?
Se sim, quais são elas? Existem eventos que conversam com o seu potencial cliente? Mapeie todos.
Quais empresas você poderia fazer ações de co-marketing para atrair potenciais clientes? E ativamente? Como buscar eles? Eles estão no Linkedin? É possível fazer prospecção ativa pelo Instagram ou Facebook? Rádio, TV, flyer e outdoor podem fazer sentido para o seu negócio?
Faça uma relação de todos os canais onde os seus potenciais clientes possam estar e se esforce para que consiga fazer uma estimativa de qual custo teria para atacar cada um destes canais. Ou seja, qual seria o custo para aparecer em cada um destes meios? O que está ao seu alcance e dentro do orçamento disponível para a área de marketing?
Desenvolvemos dentro da Clint um quadrante para geração de demanda que pode te ajudar a enxergar de forma mais visual quais os seus principais canais para atração de clientes.
Sugestões de leitura complementar:
Uma breve e importante observação com relação a orçamento para a área de marketing. Esse dado deve ter sido recolhido por você durante a imersão, é uma das perguntas-chave logo no início da construção do Wanna be. Lembrando que não existe negócio que queira vender mais e crescer sem investimento em marketing.
É bem normal empresas investirem errado em marketing, muitas empresas sequer possuem um orçamento definido para a área que tenha relação direta com o seu faturamento. Outras possuem um orçamento fixo e mesmo a empresa crescendo, esquecem que o orçamento do marketing deve crescer de acordo com o crescimento da empresa.
A Red Bull por exemplo, investe 30% da sua receita em marketing, tem quem diga que a Nike não é uma empresa de tênis, mas sim de uma empresa de marketing, de tanto que investem nisso.
Segundo a CMO Survey, uma das principais pesquisas globais com diretores de marketing, empresas que estão trabalhando de forma profissional e tendo bons resultados de crescimento, estão investindo entre 7% e 12% da sua receita em marketing.
E você, quanto está investindo? Putz, eu não tenho nada sobrando para investir em marketing. Bom, neste caso você só possui 2 alternativas, ou você reduz custos ou aumenta o seu preço. Você vai ter que avaliar o que vai fazer mais sentido para o seu negócio. O importante é você ter claro e por isso frisamos novamente, não existe negócio que queira crescer sem investimento em marketing.
Antes de partirmos para a definição das estratégias de conteúdo, é importante que você tenha clareza sobre como funciona um funil de marketing e que também conheça a jornada de compra de um cliente. Para isso, analise as imagens abaixo.
funil_de_marketing
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Qual nível de autoridade atingir para a empresa ser share of mind no seu segmento de atuação?
Não há mistério! Basta seguir o guia de discurso mercadológico delimitado pelos pilares de atuação para percorrer o caminho através da geração de conteúdos que farão a empresa se tornar referência na mente das personas-alvo.
Importância: Estabelecer linhas de abordagens de conteúdo que tornam planejamento e produção tão coerentes quanto assertivos.
Orientação das linhas de raciocínio que provavelmente você irá percorrer:
Não há uma delimitação de nuvens de conteúdo, seja coerente à realidade da empresa e do braço que sua equipe de produção terá para abastecê-las.
O radar orgânico é uma ferramenta que auxilia a produção de conteúdo já prevendo os link buildings entre eles. A ideia central é impulsionar a palavra-chave definida como principal para a 1ª posição nas pesquisas do Google e mantê-la lá.
Importância: Crie uma estratégia direcionada para a palavra-chave de maior valor para a empresa. Posicionando na frente de toda e qualquer concorrência.
Orientação dos caminhos que você provavelmente irá percorrer:
Não é necessário que todos os caminhos leve diretamente à palavra-chave principal, existe uma coerência de número de link buildings e direções a serem percorridas. O impulsionamento deve ser algo natural, estamos trabalhando com orgânico, ok? Não confunda a cabeça do seu lead! Seja estratégico e inteligente ao planejar. E, NUNCA ESQUEÇA: SEO é PACIÊNCIA! Nenhuma primeira posição é adquirida da noite para o dia.
Seguindo a tabela de organização do item 4, custo por clique também pode ser considerado caso você também atue com estratégias de mídia paga. O que consideramos muito bom.
Sim! Você pode ter mais de um radar. Geralmente, quando necessário, estabelecemos um radar por nuvem de conteúdo. Mas não há uma regra específica, você pode criar sua própria lógica, até porque esta ferramenta pode e merece ser evoluída.
Os 4 círculos do radar consistem, basicamente, em:
Colocamos apenas uma leitura complementar sobre este tópico, mas, se tratando de SEO, Neil Patel é uma grande referência. Então, qualquer conteúdo publicado por ele, jamais poderá ser contestado (até que se prove o contrário hahaha). Aproveite sem moderação!
Sugestão de leitura complementar:
Para conquistar resultados a curto prazo, será necessário investimento em ações de links patrocinados. Para isso, elabore um estudo detalhado de tudo que a empresa já fez até o momento.
O que está certo e o que está errado? Quais são as oportunidades? Onde, quanto e como deve ser investido? Documente tudo, seja detalhista aqui pois os resultados mais rápidos dependerão muito desta frente.
Apresente em linhas gerais quais canais serão explorados, valor a ser investido e que tipo de material entra em cada um deles. Explore:
Insira o link do documento/planilha que você criou com o estudo e sugestões de estratégias de investimento em mídia paga, na apresentação do seu Wanna Be.
Antes de pensar na automação de marketing, pense em quais serão os pontos de contato e conversão dos usuários. A partir deles, você terá, ou melhor, o seu cliente, dois “tipos” de fluxos: fluxos de entrada e fluxos de nutrição. Falaremos sobre os dois adiante.
Importância: Os fluxos automatizados são importantes tanto para nutrir os leads na jornada de compra, quanto para “apenas” dar um retorno imediato ao possível lead, evitando possíveis chateações pela espera de uma resposta.
Orientação dos caminhos que você provavelmente irá percorrer:
A ideia é passar pessoalidade. Que a resposta tenha tom e conversa de quem fosse respondê-la diretamente e não no modo automático. Lembre-se de redigi-lo de acordo com a brand persona e a brand voice.
Ao definir o tempo de retorno, pense exatamente no mesmo insight anterior: pessoalidade! Não defina um tempo muito curto que sugira uma resposta automática, tampouco um tempo muito longo que gere insatisfação na espera do lead. Pense isso de forma estratégica de acordo com o tipo de conversão do usuário.
Ao criar a unificação dos e-mails, pense em uma característica autêntica que represente a empresa de cara, mas que não perca a pessoalidade da mensagem.
Orientação dos passos que sua equipe provavelmente irá percorrer:
Nesse processo, é importante ter claro que alguns leads entrarão em fases diferentes dos fluxos, então, ao mesmo tempo que os e-mails devem seguir uma lógica de raciocínio, devem também falar por si só, até porque, os próprios caminhos pensados seguirão linhas diferentes de sequência de e-mails. Portanto, antes de qualquer redação, é necessário ter um desenho de todos os caminhos possíveis - em cada fluxo - dos leads em questão.
Para uma melhor organização, utilize uma ferramenta visual. Nessa ferramenta, defina pontos-chave para cada e-mail, neles você pode sugerir o tipo de abordagem e também tipo de conteúdo a ser oferecido.
Lembre-se de estabelecer uma quantidade específica de conteúdos para cada etapa do funil de vendas. Por exemplo: 2 e-mails de aprendizado e descoberta; 3 e-mails de reconhecimento de problema.. e por aí segue-se o fluxo. Porém, de modo lógico e não solto. Essa quantidade de e-mails e sequência precisa fazer sentido!
A parte mais difícil ou, ao menos, que requer maior atenção é pensar nas diversas possibilidades que um lead pode percorrer, por exemplo: abrir e-mail; abrir e não clicar em nada; não abrir uma sequência de X e-mails; não clicar em uma sequência de X conteúdos.
Tudo vai depender da realidade e do cenário da empresa, não esqueça de pensar e visualizar todos os caminhos possíveis.
Por último, não esqueça de estabelecer o tempo, a frequência de recebimento entre um e-mail e outro e TODAS e QUAISQUER situações previstas!
Um fluxo de nutrição inteligente pensa em todas as hipóteses e caminhos flexíveis, porém sem ser abusivo. Ao mesmo tempo que “desviam”, levam os leads para a levantada de mão “aparentemente” orgânica.
Essa é uma etapa que requer muito brainstorm e pensamento conjunto e borbulhante de ideias. Reúna toda equipe envolvida que tenha domínio sobre o cliente e monte o fluxo de nutrição mais motha fuck ever que ele poderá ser.
Por favor, não seja abusivo! Tanto na quantidade quanto na frequência de e-mails, não perca um lead em potencial por conta de torrar a paciência dele. Por mais interessado que um lead possa estar, acredite, há muitas informações paralelas e questões tão importantes quanto o seu produto/serviço, no seu dia às quais ele precisa dividir atenção.
Sugestões de leitura complementar:
É necessário definir no projeto o que será considerado uma oportunidade comercial. As perguntas que serão feitas nos formulários devem responder se o seu lead está dentro do perfil ideal de cliente ou não. Você pode atribuir uma pontuação a essas características e, assim, criar o seu lead scoring.
Seu lead pode ser qualificado por meio de duas pontuações: perfil e interesse.
Com o objetivo de ter um melhor aproveitamento da base, é possível encaminhar automaticamente para o comercial os leads com fit. Isso representa um ganho de performance para a empresa, pois é um número muito maior do que os leads que de fato levantam a mão. É possível saber quem interage com a sua empresa e conduzir essa pessoa de acordo com seu perfil e seu comportamento.
Abaixo um exemplo de como as oportunidades diretas são enviadas automaticamente para vendas, após o sistema identificar interesse + cargo dentro do perfil desejado.
Para definir o que é oportunidade, devemos levar em consideração tipo de produto/serviço oferecido e o perfil do time comercial. Sua equipe é grande e pode atender uma alta demanda? Então você pode deixar o filtro de lead qualificado mais solto e o comercial pode abordar esses leads antes mesmo de levantarem a mão. Sua equipe é pequena e a venda é mais consultiva? Vamos apertar esse filtro e mandar apenas os leads mais preparados para a fase de decisão de compra.
Após esse processo, é só parametrizar tudo em uma ferramenta de automação de marketing e implementar seu lead scoring. Lembre-se de conversar com o seu time comercial para checar se os leads recebidos estão no perfil desejado. Se não estiverem, continue ajustando as pontuações até que sua estratégia fique redonda.
Conforme mencionado anteriormente, o lead qualificado será definido por perfil e interesse. Para isso:
Por exemplo, vamos perguntar no formulário o cargo, a quantidade de funcionários, o setor e o modelo de negócio. Na sequência testamos se um diretor de uma empresa com 10 funcionários será qualificado e/ou se um estagiário de uma empresa de 1.000 funcionários também. Digamos que é necessário que o lead seja pelo menos analista. Aí alteram-se os pesos para que na combinação só entre quem deve ser considerado qualificado.
Abaixo uma visão prática de como pode ser visualizada a parametrização do lead scoring para identificação de leads qualificados e oportunidades de negócio com as combinações, cargo, departamento e interesse.
Com os direcionais recebidos até aqui, sua equipe já tem os caminhos necessários para saber com quem falar, o que falar e quais caminhos percorrer.
A seguir, abordaremos indicadores que devem ser acompanhados para garantir o sucesso das estratégias de inbound marketing e inside sales.
De nada adianta um super trabalho de alinhamento de posicionamento de marca e estratégias para impulsionamento no mercado, se você não acompanhar os resultados que tudo isso vai gerar para o negócio.
Estar atento aos indicadores é tão importante quanto a construção do plano e a execução das ações, pois será a partir das análises periódicas dos números que você irá ajustar o que for preciso para evoluir.
Para avaliar se as ações estão atingindo os seus objetivos, precisamos nos ater a alguns indicadores de performance (KPIs), abaixo relacionamos alguns que podem fazer sentido para a sua empresa.
Taxas de conversão do funil:
CPC:
Custo por lead:
Clients Growth Rate:
Leads por canal:
Custo de Aquisição de Cliente:
Churn:
Tráfego orgânico:
Tráfego pago:
CRO (Conversion Rate Optimization):
Taxa de rejeição:
ROI:
Indicadores para YouTube:
Alcance da mídia social e engajamento:
SEO:
Indicadores para e-mails:
Além dos indicadores de marketing, acompanhar também os principais indicadores de vendas, pode ajudar no sucesso do seu projeto.
Indicadores pré-vendas (SDR):
Indicadores vendedores:
Nós citamos diversos indicadores que podem ser específicos e também outros que possuem uma aplicação geral independente da área em que serão empregados.
É importante ressaltar que os KPIs listados aqui já te darão uma ótima base para trabalhar, entretanto, além dos listados, existem muitos outros indicadores que podem te ajudar a acompanhar o seu trabalho e o impulsionamento da sua empresa no mercado.
Faça pesquisas de acordo com a sua área de atuação e verifique se existe mais algum KPI que seria útil no desenvolvimento da sua estratégia.
Você deve finalizar o seu Wanna be mostrando para a empresa qual será o plano de ação prático para a execução de tudo aquilo que foi apresentado até aqui.
O ideal é a apresentação de uma ferramenta que aponte os objetivos, os indicadores-chave que comprovam que os objetivos estão sendo alcançados, as ações que precisam ser executadas, os responsáveis, os prazos e a periodicidade de acompanhamento.
A melhor maneira para que você consiga fazer tudo isso, é através da utilização de OKRs dentro da área de marketing e se possível também em vendas.
OKR é a sigla de Objectives and Key Results, ou seja, traduzido para o português: Objetivos e Resultados-chave.
(O) Objetivos: são os pontos que desejamos alcançar de forma descritiva, como um norte, uma direção.
(KR) Resultados-chave: são como iremos chegar a esses objetivos, o caminho, pontos mais mensuráveis.
Tudo está conectado. Se você fez um bom trabalho até aqui, verá o quão fácil será fechar os objetivos e resultados-chave do marketing da empresa. Nenhuma ação tática tem valia sem um planejamento estratégico bem fundamentado por trás.
De acordo com os objetivos de crescimento da empresa, defina os objetivos do marketing. Entre 2 e 3 objetivos é o indicado e para cada objetivo, entre 2 e 5 resultados-chave são esperados.
Exemplos de objetivos para marketing:
Após a definição dos objetivos, você precisa definir os resultados-chave e as ações necessárias para conseguir atingir eles, ou seja, o que será necessário executar no marketing para que as metas da área sejam cumpridas. Abaixo alguns exemplos para o objetivo "Fazer vendas ficar louco com tanta oportunidade de negócio".
Sugestões de leitura complementar:
Material para cópia/download:
Criamos um compilado de vários projetos de Wanna Be desenvolvidos pela Clint. Você pode usar os templates para criar o Wanna Be do seu negócio. Para isso, basta criar uma cópia da apresentação a seguir e utilizar as ferramentas que mais fizerem sentido para o seu negócio.
Lembrando que este material serve apenas como ilustração, podendo o conteúdo estratégico das telas ter sofrido alterações para preservar o sigilo das informações das empresas.
Material para cópia/download:
É extremamente importante que você personalize a apresentação do Wanna Be com a identidade visual daquilo que espera para o futuro do negócio. A pegada visual dará vida a sua apresentação e vai ajudar a valorizar muito o projeto.
Com a apresentação do Wanna Be redonda, você está pronto para fazer a entrega final para todos os envolvidos na empresa. Para isso, separe entre 4 e 8 horas com todos os envolvidos para que você possa fazer a apresentação e ouvir os feedbacks. Lembrando que é possível que ajustes após a entrega, sejam necessários para complementar o trabalho.
O Wanna Be é um material que foi desenvolvido baseado em experiências de mais de 10 anos de mercado, onde a Clint acompanhou mais de 2.000 clientes e ajudou a capacitar mais de 50.000 empresas de todos os portes e segmentos.
Esperamos que você tenha conseguido traçar novas estratégias e que o seu time esteja alinhado para levar a sua empresa a um novo nível.
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